O comitê da Polícia Militar da Bahia se reuniu na quarta-feira, 8, no Quartel do Comando Geral situado no bairro dos Aflitos.
O Tenente Coronel Patrício e Capitão Oliveira discursaram na reunião que aconteceu a fim de trazer esclarecimentos da atuação da PM no carnaval de 2008.
Foram utilizados mapas, gráficos e tabelas para melhor visualização do planejamento estratégico e atuação efetiva dos grupos.
Também foram apresentados novos aspectos, como modificações realizadas em postos policias ao longo de todo o percurso carnavalesco.
As formas de atuação das patrulhas foram pauta na reunião.
PM se prepara para atuar no carnaval 2008
Meio Ambiente é de todos por direito
A 3° edição da Conferência Jaime Wright promotores da paz e dos direitos humanos, aconteceu no Auditório Baker da Faculdade 2 de Julho, nos dias 24, 25 e 26 de Outubro. O tema abordado esse ano foi Meio Ambiente como Direito Humano.
A entrada do evento foi gratuita, no seu primeiro dia contou com a presença de aproximadamente mil inscritos.
A temática focalizada no primeiro dia do evento foi O Meio Ambiente como um Direito Humano e a abertura das palestras foi às 19: h00. Os palestrantes convidados a compor a mesa de debate foram Jean Pierre Leroy da (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional) e Júlio Rocha (Universidade Estadual de Feira de Santana/ Superintendência de Recursos Hídricos – Bahia).
A abertura do evento foi marcada pela apresentação do Grupo de Teatro de Mamulengos, dirigida por Elias Bonfim
Professores de outras Faculdades fizeram questão de incentivar a presença de seus alunos ao evento, como aconteceu com a Faculdade de Ciência e Cultura de Cajazeiras.
Quem vai pagar a conta?
O projeto de revitalização das barracas de praia da orla de Salvador-Ba foi lançado, mas embargado por burocracias e indagações sem autores.
POR AMANDA MENEZES
Em todo o Brasil, detentora de uma das maiores baias do mundo a chamada de Bahia de Todos os Santos. Cortada de uma ponta a outra por praias não muito bem vistas pela falta de cuidados.
São 50 km de orla marítima em que se podem ver as belezas naturais e desfrutar de muita comodidade para os banhistas, uma vez que, Salvador é uma das poucas cidades que tem barracas nas areias da praia.
Tudo isso fez com que se pensasse em algo para a melhoria de sua imagem.
O pontapé inicial foi à criação do projeto de revitalização das barracas de praia da orla, divulgado pela imprensa em janeiro de 2006. Um ano depois as obras que já haviam sido iniciadas foram embargadas.
O Projeto para tornar a Orla mais bonita, com barracas modernizadas, serviços mais qualificado e disciplinado o uso dos espaços, beneficiando barraqueiros e banhistas, foram patrocinados por empresas privadas como as cervejarias Ambev e Shcincariol, através de parcerias com barraqueiros, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp).
A realidade
Uma reunião entre a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplam), Patrimônio da União e Ministério Público Federal, irá determinar a quantidade de barracas que serão mantidas no mesmo local e as que serão transferidas, além do número das que deixarão de existir.
Enquanto isso, as barracas de praia estão em sua maioria em funcionamento em meio aos escombros e obras não terminadas, em completa improvisação pelos donos, que foram os maiores prejudicados nessa história. Eles tiram de lá seu sustento e teve o movimento reduzido com todos os acontecimentos. “Minha barraca era bem freqüentada e hoje o movimento caiu em quase 50%. Já ouvi clientes reclamando por causa do banheiro, do chuveiro enfim da estrutura.” Desabafa Antônio Carlos de Freitas dono da Barraca do Alemão em Jaguaribe. A situação da cozinha das barracas também causa preocupação pelas péssimas condições de higiene.
Além de todos esses prejuízos a questão é que neste chove e não molha só quem perde são eles e a população com mais uma promessa sem cumprir.
Veja mais;
Justiça determina que Ibama conduza licenciamento de barracas em Salvador
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-ba-justica-determina-que-ibama-conduza-licenciamento-de-barracas-em-salvador
Mãos que geram renda
A APSA – Artesãos de Porto de Sauípe Associados reúne 54 mulheres artesãs do
Litoral Norte de Salvador, que fabricam bolsas, chapéus, tapetes, almofadas e outras peças com palha de piaçava recolhida na região. Fundada em 1997 e legalmente reconhecida a APSA nasceu da necessidade de desenvolver, organizar e promover o artesanato local, para defender sua função tradicional de complemento da renda familiar e seu valor cultural. Assim, encontraram soluções para geração de renda a partir da pequena produção autônoma que recebe apoio UNIFACS, CAPINA, SEBRAE e CESE.
Para Maria Joelma Bispo Silva, 36 anos, Presidente da APSA, o apoio de ONG’s como a CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços ocorreu num momento crucial da consolidação da entidade, possibilitando a ampla divulgação do trabalho das artesãs. “Daí, surgiram muitos clientes. Antigamente, quando entrava um ônibus no povoado, a gente corria atrás para tentar vender nossos produtos. Agora não. Vem gente de todo o País. A gente agora tem nosso dinheirinho e pode comprar sabendo como vai pagar ”, afirma Maria Joelma.
As mudanças ocorridas recentemente, no litoral norte da Bahia, e mais especificamente no perímetro da APA Litoral norte, se de um lado estão criando condições para a futura modernização e diversificação da estrutura produtiva da região, de outro têm abalado profundamente as economias locais, consolidadas secularmente sobre o desenvolvimento de atividades tradicionais, como o artesanato e a pesca, com fortes impactos sobre as condições e qualidade de vida das populações residentes.O artesanato de Porto de Sauípe tem uma importância significativa na economia local. Esta prática garante a sobrevivência de muitas famílias, principalmente no período do inverno, quando as condições climáticas interferem na produção pesqueira e rural. Assim a atividade que é principalmente feminina, passada através de gerações de maneira espontânea, reflete na vida do povoado que, além disso, é capaz de representar plenamente um papel educativo, de formação ética e cultural, por propiciar a convivência e a solidariedade entre grupos de mulheres, como forma de respeito à comunidade e exercício da cidadania que por meio de um valioso trançado, mobilizando-se em grupos, desde a coleta da matéria prima, em lugares afastados e isolados, até a secagem, tingimento, o desfiamento da palha e o trançado, chegando à costura final. Com isso, percebe-se, dentro desta realidade, a importância do papel da mulher na organização de vida desta comunidade.
Sites relacionados: Programa Berimbau
O saudoso e efervescente Beco dos artistas
O Beco dos Artistas, localizado no bairro Garcia que já foi ponto de encontro de intelectuais, estudantes e artistas, hoje é taxado por muitos como um gueto. Eduardo Souza, proprietário há dois anos do bar Academia da Cerveja é um gay assumido, e diz que não concorda com o fato do Beco ter o desígnio de “reduto homossexual” e que a sua história lhe fascina: “tudo começou quando D. Xica, uma das mais antigas moradoras, começou a comercializar uma cachacinha feita de infusões preparada por ela mesma”. A partir daí as pessoas freqüentavam o Beco em busca daquela cachaça que já começava a ficar famosa.
O artista plástico Moaba freqüentador do Beco desde a época de Dona Xica, fala que em sua casa, além da cachaça, ela vendia frutas e legumes. “Sentava-se à porta da quitanda como uma Deusa: negra, com um lenço na cabeça, mascando folha de fumo, nos olhava como quem penetra alma”, relembra o artista emocionado, afirmando ter sido uma das melhores épocas da sua vida.
A Travessa Cerqueira Lima passou a ser conhecida como Beco dos artistas quando o corpo de teatro do TCA (Teatro Castro Alves) seguia para lá após seus espetáculos a fim de comemorar suas apresentações e fazer projetos futuros regados à cachaça de D. Xica. “Aqui nós comemorávamos, imaginávamos, e projetávamos espetáculos”, conta Moaba. Além dos atores do TCA, artistas de renome como Caetano Veloso, Regina Dourado, Gal Costa e Vera Verão freqüentaram o Beco.
Depois do ponta-pé inicial de D. Xica, foi criada uma intenção de comércio a cerca do Beco, e assim foram abertos vários e pequeninos bares aconchegantes, onde os freqüentadores e até os próprios moradores se sentiam bem a vontade , afinal lá nunca deixou de ser um Beco residencial.
Só que com o passar dos anos e com os novos proprietários dos bares, o Beco foi perdendo aquele encanto inicial que fascinava a tantos. Eduardo Souza acredita que o público passou a ser 85% GLS, com o surgimento do Green Bar, que hoje é o maior e o mais freqüentado. As opções para o público GLS ainda são poucas em Salvador e esse lugar proporciona a eles várias opções de entretenimento, utilizando como recurso: dvd, sinuca, internet e etc. Agora os antigos freqüentadores e moradores já não se sentem mais a vontade nos bares do Beco, pois se dizem discriminados pela “galera” que tomou conta do lugar.
O Beco dos artistas ainda apareçe na lista de guia de bares bacanas da cidade.